Uma mulher incomum.
A luz e o breu
Exótica e comum.
Sim, isso é possível
Sou oscilante...
As vezes erro, em outras sou incrível
Eterna inconstante...
Amo infinitamente
Apaixono-me, enlouqueço
De corpo, alma e mente
Que até de mim eu esqueço.
Meus olhos são um poço infinito
De amor, encantamento, bondade
Olhe-os por um minuto
E verás toda verdade.
Eu não sou perfeita
Nem dona da verdade
Mas sou dona de mim
Dona das minhas vontades
Só espalho minha essência no ar
Meu amor, meus desejos..
Escrevo o que minha alma grita
Goste quem gostar.
Eu sou alguém que você pode contar
Sempre.
Alguém que vai te fazer rir
E também chorar...
Porque sou transparente
Sou verdadeira
Amiga, amante
Guerreira.
Te darei a mão
Colo
Abraço
Te darei meu coração...
Eu não sei amar pouco
Ser pouco
Dar pouco
Ser mulher pouco.
Sou uma mulher que se conhece e se permite
Alguém que ousa e arrisca
Uma mulher que ri, chora, ama,
Alguém sem medo de ser feliz!
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Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado pra durar
Abelha fazendo mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser tudo
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Conto de Bruxas
(Deborah Rodrigues)
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